quinta-feira, 14 de março de 2013

“Choro sozinha pra evitar explicação de dores que nem eu mesmo entendo e julgamentos de gente imbecil que sempre querem palpitar em algo. Choro sozinha e a noite, em silêncio, engulo meus soluços pra que ninguém repare que ali tem dor escorrendo pelos olhos. Sinto o travesseiro molhado e penso que preciso parar, mas não consigo, alguém pode chegar mas não me importo mais, afinal, não dá pra parar assim de repente. É preciso desabar pra desabafar, pra poder acordar no outro dia com um sorriso como se nada tivesse acontecido e olhos inchados que só seriam culpa de dormir de mais, ou de menos. Mas eu finjo muito bem e acaba que ninguém percebe que em meio ao sorrisos eu choro e em meio a multidão me sinto absurdamente sozinha, e acaba que ninguém percebe que eu vou morrendo e ainda assim continuando a viver.” 

autor desconhecido

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