segunda-feira, 18 de junho de 2012

Desconhecido

Eu não aguento mais meu próprio eu, eu não me suporto, ninguém me suporta.
Sozinha, eu não me sinto bem, com o outro eu me sinto incomodada.
Minha casa já não é meu lar, nenhum lugar mais serve de conforto.
Eu não tenho um refugio, não tenho para onde escapar.
Terá nessa vida um lugar que eu possa me encontrar?
Ficar a só sem ter que me espancar.
Encontrar um amigo, que poderá me ajudar.
Exagerada eu sou, mas é o modo que consigo descrever esse sentimento angustiante que vive dentro de mim, que não tem origem, que desconheço.
E se eu me matar alguém vai sentir minha falta?
Diz que gosta de mim , de estar ao meu lado, então qual é o motivo de eu estar aqui presente, sofrendo e chorando.
Eu não aguento, essa angustia que se alastra e nunca acaba. Eu não quero mais e sou incapaz de acabar de vez com tudo.
Já passei dos meus limites, já não tenho mais lágrimas, o que devo fazer nesse momento. Está tudo acabado, já cai no buraco e não tem ninguém pra me tirar dele.
Em momentos de recaída quem vai me impedir de me sufocar?
Não há quem se importe, não há quem percebe, que eu quero um apoio, uma ajuda qual quer.

domingo, 17 de junho de 2012

Não se assuste de um dia eu não estiver mais ao seu lado. A culpa não foi sua, e sim de todos, inclusive eu.
A culpa é do mundo, que gira em torno de si, a culpa é do ser humano que resolveu existir, a culpa é do universo, que decidiu explodir.
Vida, vida, vida, vida, dor, dor, dor, dor.
Eu sofro, muitos sofrem mais que eu. Se eu resisto? quer dizer, por enquanto. Não sei até quando.
Se eu quero ajudo? Sim eu imploro, obrigado por não perguntar.
Sim, eu também quero uma companhia, um abraço, um carinho e alguém para me escutar.
Obrigado
Adeus

Superficialidade

Me perguntaram uma vez, cade a felicidade?
Eu não respondi.
Me perguntaram uma vez, você está triste?
Eu menti
Me perguntaram uma vez, você tem medo da morte?
Eu disse não
Me perguntaram uma vez, você ama sua família?
Eu respondi que sim
Me perguntaram um vez, você tem amigos?
Eu não sabia responder
Me perguntaram uma vez, você gosta da vida?
Eu fiquei na dúvida
Me perguntaram uma vez, o que aconteceu?
Eu respondi, nada
Eu menti.
Nunca me perguntaram uma vez, você precisa de ajuda?
Nunca me perguntaram uma vez, você precisa de um abraço?
Nunca me perguntaram uma vez, você quer ser meu amigo?

Nunca me deram uma chance para falar.

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Três facadas por favor, uma enxadada e alguns tiros. Me tira desse circulo superficial, dessa corrente sem fim. Não aguento, ninguém me aguenta. Não consigo mais viver, não consigo mais pensar. Tudo o que passa pela minha cabeça no momento é a morte; é a vida. Não quero ser egoísta, não quero causar dor, e o que faço agora se por mim possuem amor. Não basta, não basta, nada supre meu sofrimento, que é desnecessário, mas ha mim o suficiente de desejar o meu fim. Não consigo esperar, impaciente em meu lugar, parada-inquieta apenas consigo ficar. Não ha alguém pra me tirar esse sofrimento, esse egoísmo e meu desejo? Por favor, alguém me ouve?

domingo, 10 de junho de 2012

Na minha janela não há mais grade

Eu to cansada, o tempo não para, e eu to ficando pra trás. Eu só queria que ele parasse e andasse devagar para meus pequenos passos poder alcança-lo. Eu não aguento mais, é muita pressão, muita exigência. Minha janela não tem mais grade, só que eu tenho vergonha, pois eu estou desistindo de algo, que muitas lutam para ter, e mesmo não tendo tudo o que querem, estão felizes. Eu to perdida, sem rumo sem direção, sou uma peça sem um lugar para me encaixar. Onde devo ficar, o que eu devo fazer agora? Eu nao posso desistir, tenho que continuar sendo forte. No momento eu só preciso de alguém que me diga que tudo vai passar e que coloque rede em minha janela para que eu não caia.
Tudo o que eu eu faço é só andar pra trás

Rebobinar

Volte tempos passados, para eu poder refazer-lhe. Dei-me o poder de desfazer as magoas, de apagar os erros e mudar o caminho! Dessa vez andar pra frente, avançar e seguir em frente. Pois eu faço, faço e faço, por mais que isso se repita, no final tudo o que estarei fazendo é andar pra trás.
Recuar, ficar na retaguarda, só prolonga o sentimento e destrói qual quer sistema.
O tempo é curto. O tempo não volta. O tempo não para. O que faço é em vão, o que digo, as águas levarão e ninguém mais poderá me ouvir nesse imensidão. O que fazer, o que fazer ao ponto em que já não é mais possível segurar, corre corre se liberta, me liberta. Fugir do tempo, não da, parar de nadar em alto mar sem dúvidas se afogará. Não há opções...

Game over

Eu cansei, não quero mais brincar desse jogo no qual estamos todos incluídos! São muitas regras, muitos obstáculos pra no fim eu não ganhar nada! Eu não queria ter entrado nessa, eu não queria ter deixado rastros. Pena que agora eu to presa nele, por mas que eu queira sair dele, o game over não pode ser dado. Isso pois eu sou um alguém, que aprendi amar, ser amado e não machucar os outros. Se acabar pra mim, o problema não será só meu.