sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Não quero, não posso. Mas talvez deva.

Bato cabeça, janelas,  portas
Nada parece adiantar.
É claro, você não está em meu lugar
Quero morrer
Quero ficar
Quero socar
Não me arrepender
E se for pra ser
Esfaquear
Atirar
Enforcar
Desde que esqueça
Desde que minha dor não permaneça
Quero gritar
Ninguém me suporta
Nem mesmo eu
Tudo está perdido
Porque tudo volta
E todos aqueles sentimentos ruins, estão juntos
Aqui
Me machucando
Me torturando
E o que
O que eu fiz para merecer tanta amargura
Quero me cortar
Me machucar
Até sangrar
Sem ninguém ver
Presenciar
Apenas esqueça
Esqueça que vim
Que vivi
Que estive aqui
Não peço o socorro
Pois sei que dói
Se me odeio
Desejo morrer
Devo morrer


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